Pesquisador sênior do IAFE-CONICET e membro permanente recém-nomeado da Academia Mundial de Ciências , Felix Mirabel havia descoberto há 20 anos , junto a Luis Rodriguez , a existência do primeiro buraco negro em processo de absorção de uma estrela dentro da Via Láctea .
Em 1994 , os cientistas notaram que o buraco negro absorvia materiais da estrela mais próxima uma vez por mês , quando seu ciclo a deixava mais próxima , e depois ejetava dois jatos intensos de material em direções opostas .
“Nós percebemos que havia matéria estelar em ambos os lados da formação , mas não tínhamos as informações necessárias para garantir que havia estrelas sendo geradas como resultado do que era expelido” , explica .
Novos horizontes novo estudo realizado recentemente , no entanto , confirmou que as duas regiões de possível formação de estrelas estão localizadas à mesma distância do buraco negro .
Para os pesquisadores , isso pode ser entendido como um forte indício de um fenômeno de alta energia produzido pela anomalia espacial , o que acabaria por induzir a formação dos corpos celestes luminosos .
“A confirmação de um buraco negro capaz de induzir a formação de estrelas nas proximidades da nossa galáxia vai gerar um grande impacto sobre a astronomia , e eu pretendo obter mais informações sobre ele imediatamente” , afirmou Mirabel .
Novas medições feitas com o VLA se somariam a outras realizadas em anos anteriores para mostrar como o gás se deslocou no espaço nos últimos 20 anos .